Traga a força da flora brasileira e um toque de rusticidade e funcionalidade ao seu jardim com o Assa Peixe! Esta planta nativa, reconhecida por suas propriedades medicinais e sua capacidade de atrair polinizadores, é uma adição valiosa para quem busca beleza natural, resiliência e benefícios para a saúde e o ecossistema.
O Assa Peixe (Vernonia polyanthes) é um arbusto herbáceo ou subarbustivo de porte médio, muito comum em diversas regiões do Brasil, especialmente em áreas de cerrado e pastagens. Sua principal característica são as hastes florais eretas e ramificadas que exibem numerosas flores pequenas, brancas e plumosas, agrupadas em inflorescências que lembram pincéis ou pompons. A floração é abundante, ocorrendo durante boa parte do ano, e atrai intensamente abelhas, borboletas e outros insetos polinizadores. As folhas são lanceoladas e ásperas ao toque, e a planta exala um odor característico. Além de seu valor ecológico e ornamental, o Assa Peixe é amplamente utilizado na medicina popular brasileira, especialmente para problemas respiratórios.
Nome Científico: Vernonia polyanthes
Família: Asteraceae (mesma família da margarida e girassol)
Nomes Populares: Assa Peixe, Cambará-açu, Caatinga, Enxuga, Vassoura-branca, Catinga-de-bode (em algumas regiões), entre outros.
Características:
Porte: Arbusto herbáceo ou subarbustivo, perene. Pode atingir de 1 a 3 metros de altura, dependendo das condições de cultivo e podas.
Folhagem: Perenifólia. Folhas simples, alternadas, lanceoladas (formato de lança), com textura áspera e de coloração verde-clara a média. Quando amassadas, podem exalar um odor peculiar.
Flores: Pequenas, tubulares, de cor branca-cremosa a branco-acinzentada, agrupadas em inflorescências terminais densas e ramificadas que se assemelham a buquês ou "pincéis".
Hábito de Crescimento: Eréto e ramificado, formando uma touceira que pode se expandir.
Frutos: Aquênios pequenos com papilho (pelo) que facilita a dispersão pelo vento.
Origem:
Distribuição: Nativa do Brasil, com ampla ocorrência em diversas regiões e biomas, como Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal. Também encontrado em outros países da América do Sul.
Cuidados:
Luz: Sol pleno. O Assa Peixe prospera em locais que recebem luz solar direta por pelo menos 6 horas diárias. A plena exposição ao sol favorece a floração abundante.
Rega: Moderada. É uma planta resistente à seca após estabelecida, mas se beneficia de regas regulares em períodos de estiagem prolongada. Evite o encharcamento do solo.
Solo: Muito adaptável. Prefere solos bem drenados, mas tolera solos pobres e de diversas texturas (arenosos, argilosos, pedregosos).
Temperatura: Adaptado a climas tropicais e subtropicais. Tolerante ao calor e à seca. Não suporta geadas fortes.
Poda: Podas de formação e contenção são recomendadas para manter um porte mais compacto e estimular uma floração mais densa. Podas drásticas podem ser feitas para renovar a planta.
Adubação: Geralmente não é exigente. Um pouco de composto orgânico ou adubo NPK balanceado na primavera pode ser benéfico.
Frutificação/Floração:
Floração: Ocorre durante grande parte do ano, com picos na primavera e no verão.
Frutificação: Após a floração, forma os aquênios que contêm as sementes.
Curiosidades:
Medicina Popular: É uma das plantas mais utilizadas na fitoterapia brasileira, especialmente para problemas respiratórios como tosse, bronquite, asma e resfriados, sendo daí seu nome "Assa Peixe" (referência a "assustar" a doença do peito).
Indicador Ambiental: Sua presença é comum em áreas degradadas ou em processo de recuperação, demonstrando sua rusticidade e importância ecológica como planta pioneira.
Biodiversidade: É uma espécie melífera e polinífera, atraindo diversas espécies de abelhas (incluindo abelhas nativas sem ferrão) e borboletas, sendo fundamental para a saúde do ecossistema local.
Resistência ao Fogo: Em seu habitat natural, o Assa Peixe é conhecido por rebrotar vigorosamente após incêndios, o que contribui para sua resiliência.
Usos:
Paisagismo: Em jardins de baixa manutenção, jardins nativos, bordas de canteiros, maciços, e para atrair polinizadores.
Cercas Vivas Informais: Pode ser utilizada para formar barreiras vegetais mais naturais.
Medicinal: Uso tradicional de suas folhas em chás e xaropes para problemas respiratórios e inflamações. (Importante: Consulte sempre um profissional de saúde antes de usar qualquer planta para fins medicinais.)
Recuperação de Áreas Degradadas: Devido à sua rusticidade e capacidade de adaptação a solos pobres.
Meliponicultura: Essencial para apicultores e criadores de abelhas nativas devido à sua abundância de néctar e pólen.
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